O simpósio terá a participação de representantes locais do território do Bixiga-Saracura e convidados de “zonas ribeirinhas” solidárias de Berlim, Jacarta, Buenos Aires e representantes indígenas da zona litorânea de São Paulo, para dialogar com o trabalho artístico de Maria Thereza Alves e os mapeamentos realizados na oficina, no contexto dos debates e práticas de contracartografía, cura planetária e reparação ecológica. Inspirado pela proposta “A descolonização deve começar pelo chão”, de Maria Thereza Alves, o projeto convida a artista a se envolver com representantes locais do território Bixiga-Saracura e a comunidade ribeirinha. O evento contará com palestras, mesas-redondas e com a participação da própria Laura Kemmer.

O simpósio é parte do projeto “De-Saracura”, que propõe um mapeamento e uma investigação artística do Rio Saracura a ser realizado no território do Bixiga-Saracura em outubro de 2023, e que possui ainda outras duas frentes de atividades:

• “Sara cura” – Uma oficina de mapeamento com pesquisadores e estudantes universitários,
  convidados internacionais e líderes parceiros da comunidade local, que mapeia os “chãos flutuantes” do território do Rio Saracura com o objetivo de incorporar uma nova constelação ao Atlas do Chão/Ground Atlas e promover colaborações dentro do projeto “Desenhar
  com o Planeta”.
• “Wake for Saracura” – Uma intervenção artística efêmera de Maria Thereza Alves no
  território do Bixiga-Saracura, com base na ação de des-enterrar sementes dormentes em solos
  urbanos de várias cidades do planeta. (Saiba mais aqui)

O primeiro dia do simpósio acontecerá no Auditório Sesc 14 Bis e o segundo, no Museu das Culturas Indígenas. Confira a programação completa dos dois dias aqui.

Confira todos os detalhes sobre o projeto “De-Saracura” aqui.